E-commerce é a abreviação em inglês de comércio eletrônico, ou seja, toda transação comercial (compra e venda) feita através da internet com o auxílio de um equipamento eletrônico.
A pandemia trouxe diversas transformações no nosso cotidiano. Não apenas pelo uso das máscaras, do distanciamento social ou do álcool em gel, mas principalmente as transformações na economia e na forma de fazer negócios. Uma dessas transformações foi o aquecimento do comércio eletrônico que vinha crescendo gradativamente e com as restrições impostas pela pandemia aumentou significativamente.
Tipos de Comércio Eletrônico:
1 – Business to Business (B2B)
Neste modelo temos empresas (Pessoas Jurídicas) realizando processos de vendas para outras empresas.
Normalmente, o BSB trata com um maior volume de itens na venda e também têm uma preocupação maior com a entrega.
Além disto, a empresa envolvida precisa ter uma capacidade maior de estoque e um setor logístico bem estruturado.
Os valores e agilidade no processo de entrega, devem ser pensados para oferecer aos seus clientes valores que saltem aos olhos .
Bons exemplos disto são empresas que vendam produtos de limpeza, mercado eletrônico e móveis para escritório, por exemplo.
2 – Business to Costumer (B2C)
É o modelo mais conhecido e mais popular de comércio eletrônico, sendo realizado entre Empresas (Pessoas Jurídicas) e Consumidores (Pessoas Físicas).
Deve-se ter uma preocupação com as informações e detalhes do produto, exaltando os benefícios e utilidades do produto.
Isto faz com que o consumidor fique mais propenso à compra, do que somente com informações triviais e de valores.
Não há necessidade de Loja Física e estoque, e dependendo do mercado de atuação a margem de lucro é baixa.
Muitas empresas físicas utilizam o E-commerce como ferramenta secundária, oferecendo mais praticidade para o consumidor.
Pode ser colocado também opção de visita ao estabelecimento no caso de possuir loja física.
Um grande exemplo deste modelo é a plataforma BSW, tido como o maior E-commerce do Brasil.
O E-commerce surgiu da fusão de três grandes empresas: Americanas, Submarino e Shoptime.
3 – Costumer to Costumer (C2C)
Aqui temos consumidores vendendo para consumidores, por meio de plataformas online.
Em tal plataforma há a mediação entre ofertas de consumidores para consumidores, sendo mais conhecido como Market Place.
Os maiores exemplos disto são plataformas como Mercado Livre e E-bay.
4 – Costumer to Business (C2B)
Sem dúvidas é o modelo mais incomum e o mais improvável na cabeça de muitas pessoas, pois nele temos consumidores realizando ofertas para empresas.
Pessoas Físicas colocam em uma plataforma seus requisitos, produtos ou serviços e as empresas pagam por aquilo.
Um grande exemplo e um dos mais utilizados são os bancos de imagens onde fotógrafos e designs publicam seus materiais e muitos empresários pagam por isto.
5 – Business to Government (B2G) ou Business to Administration (B2A)
Aqui temos empresas realizando transações para governos e administração pública.
Neste modelo têm-se algumas particularidades, pois, depende de regras e leis e é preciso passar por processos de licitações públicas.
Aqui não temos um modelo somente para isto mas uma transação específica, devido às exigências governamentais para tal processo.
Além de passar por licitação, a empresa precisa estar com tudo regularizado em relação a impostos e questões trabalhistas, por exemplo.
Tipos de canais utilizados para a transação:
1 – Social Commerce (S-commerce)
São comércios e plataformas estruturadas dentro de Redes Sociais, garantindo maior agilidade e proximidade.
Facebook e Instagram já se utilizam de tal modelo de comércio e têm feito bastante sucesso.
2 – Mobile Commerce (M-commerce)
Com o aumento e predominância do acesso à internet por dispositivos móveis como smartphones e tablets, esse modelo têm crescido mais e mais.
Muitas vezes é só uma estruturação do E-commerce para o display do dispositivo.
Contudo, muitas empresas vem investindo em aplicativos para tal comércio, que notificam o consumidor de novas ofertas, promoções e lançamentos.
3 – TV Commerce (T-commerce)
Neste modelo a interatividade aparece durante a programação da televisão.
O consumidor enquanto acompanha a programação pode ter ofertas e opções de compra na tela, podendo realizar a transação sem sair da mesma e de forma ágil.
Aqui temos a união das funcionalidades da SmartTV e do sinal digital das emissoras de televisão ao comércio eletrônico.
A Ricardo Chaves & Abreu Advogados atua na defesa dos direitos dos consumidores nas compras feitas pela Internet e na assessoria jurídica de empresas ou prestadores de serviços que pretendam migrar para o comércio eletrônico.